Mafalda Ribeiro tem osteogénese imperfeita, uma condição rara conhecida como a doença dos ossos de vidro. Teve mais de 90 fraturas, tem dores diárias e permanentes, mas não pergunta porquê e sim para quê. Não tem dias maus, só dias menos bons. Uma história de força e energia positiva super-concentradas em 97 cm de mulher.
Ler tudo aqui.
quarta-feira, 30 de dezembro de 2015
sexta-feira, 11 de dezembro de 2015
Samora Correia: autismo e inclusão
Estive ontem na Escola EB 2,3 Prof. João Fernandes Pratas a dinamizar uma sessão sobre a problemática do autismo.
Como sempre, foi um momento importante de partilha de experiências e saberes, onde tive o prazer de contactar vários profissionais ligados à educação e à saúde e, especialmente, ouvir de vários pais de crianças autistas, as suas experiências, inquietações e conquistas. Entre estes sobressaiu a mãe do Duarte, a Ema, uma mãe incansável na tentativa de inclusão do seu filho e uma das protagonistas de um interessante e importante projecto: a SOS Autismo, associação sediada em Marinhais, Salvaterra de Magos.
Bem-hajam a todos!
quinta-feira, 10 de dezembro de 2015
quinta-feira, 3 de dezembro de 2015
Dia Internacional da Pessoa com Deficiência
quarta-feira, 2 de dezembro de 2015
Includit 2015 - livro de resumos
Já se encontra disponível o livro de resumos de comunicações e pósteres da III Conferência Internacional para a Inclusão 2015, a ter lugar na ESECS do IPLeiria, próximo dias 4 e 5 de dezembro.
segunda-feira, 30 de novembro de 2015
quarta-feira, 25 de novembro de 2015
Leiria: Programa definitivo da INCLUDIT - Conferência Internacional para a Inclusão
"Dando continuidade à discussão científica de assuntos do domínio da inclusão levada a cabo nos anos 2013 e 2014 (INCLUDiT I e II) o Centro de Investigação em Inclusão e Acessibilidade em Ação (iACT), do Instituto Politécnico de Leiria (IPLeiria), propõe-se dinamizar um novo encontro internacional – INCLUDiT III – 3ª Conferência Internacional para a Inclusão – a decorrer na Escola Superior de Educação e Ciências Sociais, IPLeiria.
Esta conferência propõe-se estimular o diálogo de investigadores, a partilha de boas práticas e o estímulo de novos saberes nos mais diversos domínios com vista a uma abordagem multidisciplinar na área da inclusão."
Ver Programa Definitivo aqui.
segunda-feira, 23 de novembro de 2015
Beja foi palco de um encontro sobre educação especial e inclusiva
Decorreu nos passados dias 19, 20 e 21 de novembro, o Encontro de Educação Especial "Roteiros para uma educação inclusiva", organizado pela Comissão Científica do Mestrado em Educação Especial do IP de Beja.
Constituiu um importante momento de reflexão sobre conceções e práticas de inclusão nas escolas portuguesas, a partir de conferências e comunicações proferidas por académicos, professores de educação especial e outros atores importantes na área da Educação Especial em Portugal.
sábado, 21 de novembro de 2015
Aplicação da CIF
No âmbito do Mestrado Integrado em Psicologia (MIP), decorre na FPCEUP o seminário "Aplicação do modelo biopsicossocial - a Classificação Internacional da Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF; OMS, 2001) como um instrumento para colaboração entre profissionais".
O evento tem lugar dia 26 de novembro, entre as 9h00 e as 11h00 e conta com a presença de:
Limitada a 50 inscritos.
Mais informações:
E. | ana@fpce.up.pt
quinta-feira, 19 de novembro de 2015
quarta-feira, 18 de novembro de 2015
segunda-feira, 16 de novembro de 2015
Beja - Roteiros para uma Educação Inclusiva
PROGRAMA
19 de novembro de 2015
09.00 – 10.00 Sessão de Abertura
10.00 – 11.00 Conferência
“Educação Inclusiva e Equitativa de Qualidade” Filomena Pereira (Direção Geral da Educação Ministério da Educação e Ciência)
11.00 – 11.30 Café
11.30 – 13.00 Conferências
“Parcerias de aprendizagem em educação inclusiva” Isabel Paes (agrup. Escolas Eça de Queirós Lisboa) e Teresa Vitorino (Universidade do Algarve)
“Conhecimento Profissional Docente e Educação Especial” Teresa Leite (ESEIPLisboa)
“Educar para o Futuro: Desafios da Escola Atual” Vítor Cruz (Fac. Motricidade Humana Universidade de Lisboa)
13.00 – 14.00 Almoço
Salas edifício da ESE
14.00 – 15.30 Comunicações*
15.30 – 16.00 Café
16.00 – 18.00 Comunicações/Oficinas*
Depois das 19h00 Programa social e cultural
20 de novembro de 2015
09.00 – 11.00 Conferências
"A Inclusão, uma ética prática: Família, Saúde, Educação, Ciência, Desporto, Cultura e Sociedade" Pedro Parrot Morato (Fac. Motricidade Humana Universidade de Lisboa)
"La inclusión en educación física: actitud del profesorado" José Tierra Orta (Faculdade de Ciências da Educação Universidade de Huelva)
11.00 – 11.30 Café
11.30 – 13.00 Conferências
“Tecnologias de apoio Uma ajuda à inclusão” Luís Azevedo (ANDITEC)
“Ler é divertido: livros de leitura fácil” Margarida Nunes da Ponte
“Adaptação do contexto em sistemas de comunicação aumentativa e alternativa” Luís Filipe Garcia (IPBejaESTIG)
21 de novembro de 2015
09.00 – 11.00 Conferências
"Promover a Equidade e a Inclusão na escola de hoje" David Rodrigues (Pró Inclusão)
“O lugar dos métodos ativos na Educação Inclusiva” Luzia Lima-Rodrigues (PróInclusão)
"Os caminhos da Educação Inclusiva" José Morgado (ISPA)
11.00 – 11.30 Café
11.30 – 13.00 Conferências
“O Planeamento Centrado na Pessoa” Mário Pereira (ASSOL)
"Educação Especial: (Im)possibilidades da educação inclusiva" Miguel Correia (Agrupamento de Escolas de Ponte de Sor/ Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação UPorto)
“Intervenção Precoce na Infância em Castro Verde e Mértola” Teresa Bento (coordenadora da ELI de Castro Verde e Mértola)
Sessão de Encerramento.
sábado, 14 de novembro de 2015
Escritor com paralisia cerebral vai publicar 3.º livro
As dificuldades motoras, consequentes da paralisia cerebral, não impediram Nuno Silva de publicar dois livros de poesia. O jovem natural de Parada de Todeia nasceu com este problema, mas nunca o encarou como uma verdadeira diferença. “Nunca senti que me excluíam. Sempre fui tratado com muito carinho por todos”, admite.
Começou a escrever por volta dos 15 anos, após atravessar uma fase mais conturbada da sua vida, e a escrita serviu de escape para os problemas do dia-a-dia. Escreveu prosa e alguns romances ficcionados, onde retratou a forma como via o mundo e os valores da sociedade, mas foi na poesia que encontrou a melhor forma de se expressar.
Em 2010 publicou o seu primeiro livro “Flor de Espinhos”, numa edição de autor, e em 2013 o segundo, “Flor de Lótus”.
Terceiro livro vai ser publicado no início de 2016.
In O Paredense
sexta-feira, 13 de novembro de 2015
Open Education Europa
Calling all policy makers, experts, professionals and organizations working in the field of inclusive education!
The UNESCO Education Department, together with the European Network for Inclusive Education and Disability is organizing an online discussion on inclusive education in technical vocational training between 29 October and 18 November 2015: http://includ-ed.eu/…/online-discussion-inclusive-education…
quinta-feira, 12 de novembro de 2015
Estudantes com Necessidades Educativas Especiais na ULisboa
Seminário
“Estudantes com Necessidades Educativas Especiais na ULisboa”
Inclusão: Políticas, Práticas e Cultura Inclusiva
17 novembro 2015 | 9h-18h | Salão Nobre da Reitoria da ULisboa
Inscrição até 13 de novembro
Este evento surge da criação da Universidade de Lisboa (ULisboa), e da reativação da Rede de Necessidades Educativas Especiais (Rede NEE-ULisboa), com representatividade das atuais 18 Escolas, assegurando a prossecução do plano de trabalhos então delineado pela Ex-Universidade de Lisboa e a integração de novas atividades dirigidas aos Estudantes com Necessidades Educativas Especiais (Estudantes-NEE).
quarta-feira, 11 de novembro de 2015
segunda-feira, 9 de novembro de 2015
sábado, 7 de novembro de 2015
Galiza: Congresso Internacional sobre as TIC nas NEE´s
A través do IV Congreso a Fenda Dixital, preténdese crear un espazo de encontro internacional co fin de xerar debate sobre o estado actual das Tecnoloxías da Información e a Comunicación (TIC) nos diferentes contextos educativos. Especificamente o obxectivo principal do Congreso é analizar as posibilidades que as TIC poden ofrecer para contribuír ao desenvolvemento de procesos de inclusión educativa, á abordaxe das necesidades educativas especiais e a facilitar ou promover a igualdade.
O Congreso da Fenda Digital constitúe tamén un contexto de intercambio sobre experiencias no terreno e de proxectos de investigación innovadores, favorece o feed-back e a reflexión entre docentes, educadores-as sociais, pedagogos-as, asistentes sociais, psicólogos-as, e outros-as participantes, coa finalidade de analizar criticamente o papel que as TIC teñen desempeñado no ámbito académico e nos contextos sociocomunitarios. Así mesmo, préstase unha atención especial neste Congreso a coñecer aquelas experiencias nas que as TIC están a desenvolver un papel fundamental na integración da diversidade de colectivos sociais.
Ver tudo aqui.
sexta-feira, 6 de novembro de 2015
quarta-feira, 4 de novembro de 2015
sexta-feira, 30 de outubro de 2015
Dislexia - Universidade do Porto procura voluntários para investigação sobre a voz
O Laboratório de Fala/Grupo Neurocognição e Linguagem do Centro de Psicologia da Universidade do Porto (situado na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação) apela a estudantes com história escolar de dislexia para participarem numa investigação sobre reconhecimento da voz (qual a identidade da pessoa através da sua voz)
A participação consiste em realizar tarefas assistidas por computador em que terá de ouvir pessoas em algumas línguas e identificar a voz de quem fala e as emoções transmitidas na voz. Serão também realizadas algumas tarefas complementares. Os resultados vão ajudar a perceber os processos envolvidos no reconhecimento de voz.
Está prevista uma compensação financeira pelo tempo despendido e despesas de transportes.
As tarefas serão realizadas no Laboratório de Fala da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto.
As respostas deverão ser enviadas para <labfala@fpce.up.pt> até 16 de novembro.
Ler mais também aqui.
Ler mais também aqui.
quinta-feira, 29 de outubro de 2015
Será o meu filho sobredotado?
Conferência e debate
Espaço Professor Porto Editora - Porto
Rua Restauração, 365
31 de outubro de 2015
Horário: Das 10:00 às 12:45
10:00 Receção dos participantes
10:30 Conferência: Sobredotação, como diferenciar?
Helena Serra
11:15 Intervalo
10:30 Conferência: Sobredotação, como atuar?
Ana Serra Fernandes
12:00 Debate
12:15 Apresentação do livro Será o meu filho sobredotado?
Marcela Pinho
terça-feira, 27 de outubro de 2015
Beja - Encontro em Educação Especial
PROGRAMA
Auditório do IPBeja
19 DE NOVEMBRO
9.00 – 10.00 Sessão de Abertura
10.00 – 11.00 Conferência
“Educação Inclusiva e Equitativa de Qualidade” Filomena Pereira - (Direção Geral da Educação - Ministério da Educação e Ciência)
11.00 – 11.30 Café
11.30 – 13.00
Conferências
“Parcerias de aprendizagem em educação inclusiva” - Isabel Paes (agrup. Escolas Eça de Queirós - Lisboa) e Teresa Vitorino (Universidade do Algarve)
“Conhecimento Profissional Docente e Educação Especial” - Teresa Leite (ESEIPLisboa)
“Educar para o Futuro: Desafios da Escola Atual” Vítor Cruz - (Fac. Motricidade Humana - Universidade de Lisboa)
13.00 – 14.00 Almoço
Salas edifício da ESE
14.00 – 15.30 Comunicações*
15.30 – 16.00 Café
16.00 – 18.00 Comunicações/Oficinas*
Depois das 19h Programa social e cultural
20 DE NOVEMBRO
9.00 – 11.00 Conferências
"A Inclusão, uma ética prática: Família, Saúde, Educação, Ciência, Desporto, Cultura e Sociedade" - Pedro Parrot Morato (Fac. Motricidade Humana - Universidade de Lisboa)
"La inclusión en educación física: actitud del profesorado" - José Tierra Orta (Faculdade de Ciências da Educação - Universidade de Huelva)
11.00 – 11.30 Café
11.30 – 13.00 Conferências
“Tecnologias de apoio - Uma ajuda à inclusão”- Luís Azevedo (ANDITEC)
“Ler é divertido: livros de leitura fácil” - Margarida Nunes da Ponte
“Adaptação do contexto em sistemas de comunicação aumentativa e alternativa” - Luís Filipe Garcia (IPBeja-ESTIG)
21 DE NOVEMBRO
9.00 – 11.00
Conferências
"Promover a Equidade e a Inclusão na escola de hoje"- David Rodrigues (Pró- Inclusão)
“O lugar dos métodos ativos na Educação Inclusiva” - Luzia Mara Lima-Rodrigues (Pró-Inclusão) "Os caminhos da Educação Inclusiva"- José Morgado (ISPA)
11.00 – 11.30 Café
11.30 – 13.00 Conferências
“O Planeamento Centrado na Pessoa”- Mário Pereira (ASSOL)
"Educação Especial: (Im)possibilidades da educação inclusiva" - Miguel Correia (Agrupamento de Escolas de Ponte de Sor/ Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação UPorto)
“Intervenção Precoce na Infância em Castro Verde e Mértola” - Teresa Bento (coordenadora da ELI de Castro Verde e Mértola)
Sessão de Encerramento
quinta-feira, 22 de outubro de 2015
Rua Sésamo com personagem autista
Chama-se Julia e será a primeira personagem autista da série. Inserida na iniciativa Rua Sésamo e o Autismo tem por “objetivo fazer com que todas as crianças olhem para o que têm em comum e não para as suas diferenças”.
Ler tudo aqui.
quarta-feira, 21 de outubro de 2015
Beja - Roteiros para uma educação inclusiva
A equipa docente do curso de Mestrado em Educação Especial em colaboração com os alunos do curso e outros colegas do IPBeja, está a organizar o Encontro em Educação Especial – “Roteiros para uma educação inclusiva”, a realizar nos dias 19, 20 e 21 de Novembro de 2015.
Este encontro oferece-se como o lugar ideal para se fazer um balanço crítico deste percurso e perspetivar o futuro, trazendo até nós especialistas com vasta experiência na área da Educação Especial e Educação Inclusiva e capazes de nos fazerem pensar sobre o que quotidianamente fazemos na educação e formação de alunos e professores. Pretende-se assim com este Encontro:
• Fazer um balanço dos serviços de Educação Especial nos últimos 40 anos;
• Refletir sobre a formação de educadores e professores de Educação Especial;
• Perspetivar o contributo da educação especial para a criação de ambientes acolhedores das diferenças individuais;
• Analisar diferentes abordagens ao serviço da inclusão das crianças e jovens com dificuldades intelectuais e motoras;
• Conhecer histórias de vida de crianças, jovens e adultos com dificuldades intelectuais e motoras;
• Apresentar resultados da investigação produzida no domínio da Educação Especial, nesta e noutras instituições;
• Projetar modelos educacionais mais inclusivos e com forte impacto comunitário.
A comissão organizadora do evento, disponibiliza as normas de comunicação / poster em: https://www.ipbeja.pt/Docum…/Docs%20Noticias/Normas%20EE.pdf
Os interessados deverão preencher o formulário de inscrição disponível em: https://www.ipbeja.pt/…/Docs%20Noticias/EncontroEE_ficha.pdf
Encontro acreditado pelo Conselho Científico Pedagógico de Formação Contínua de Professores, registo CCPFC/ACC-84336/15, tempo de duração 25h – 1 crédito
terça-feira, 20 de outubro de 2015
Estado da Educação 2014
segunda-feira, 19 de outubro de 2015
Welcome to Meet our Neighbours!
Projeto europeu para divulgação da Astronomia, onde pode ser encontrado recursos e ideias para trabalhar com alunos com necessidades educativas especiais.
Ver aqui.
Ver aqui.
sexta-feira, 16 de outubro de 2015
sexta-feira, 9 de outubro de 2015
Santarém: “Ciclo de Sábados X – Falando com quem Faz”
A Pró-Inclusão - ANDEE em parceria com a ESE de Santarém vai já no próximo dia 24 de Outubro de 2016 iniciar o ciclo de sábados – “Falando com quem Faz” que vai decorrer Escola Superior de Educação de Santarém.
Veja as ações de formação na área da Educação Especial agendadas para Santarém aqui.
Veja as ações de formação na área da Educação Especial agendadas para Santarém aqui.
Intervenção Precoce
|
quinta-feira, 8 de outubro de 2015
quarta-feira, 7 de outubro de 2015
As pessoas com deficiência têm sexo. E são mais felizes assim
Reportagem sobre sexualidade das pessoas com incapacidade motora. Ler aqui.
segunda-feira, 28 de setembro de 2015
Alunos especiais sofrem cortes de 30 milhões
As aulas começaram há uma semana na maioria das escolas e a Educação Especial está a rebentar pelas costuras.
Ler artigo do JN aqui.
Ler artigo do JN aqui.
quarta-feira, 23 de setembro de 2015
Associações recusam "pactuar com escola inclusiva de faz-de-conta"
As organizações que representam os Centros de Recursos para a Inclusão, que são apoio especializado a milhares de crianças com necessidades educativas especiais, ameaçam suspender os trabalhos por falta de financiamento.
As organizações que representam os Centros de Recursos para a Inclusão (CRI) poderão decidir esta quarta-feira suspender o apoio a milhares de crianças com necessidades educativas especiais (NEE) que frequentam as escolas do país. “Não podemos pactuar com este Governo na promoção de uma “escola inclusiva de faz-de-conta” que é o que existe neste momento", justifica Rogério Cação, vice-presidente da Federação Nacional de Cooperativas de Solidariedade Social (Fenacerci).
Com a chamada escola inclusiva, os alunos que antes frequentavam o ensino especial passaram a estar integrados no ensino regular, recebendo apoio especializado – nas áreas da psicologia, terapia da fala, fisioterapia, entre outros – de técnicos dos CRI, centros que são geridos pelos próprios agrupamentos de escolas ou por organizações como as CERCI (Cooperativas para a Educação e Reabilitação dos Cidadãos Inadaptados).
A relação com os governos nunca foi fácil. Os protestos contra o alegado subfinanciamento dos CRI e contra os critérios utilizados para a selecção das crianças que têm direito a apoios e aos tipos de apoio a conceder (“em que a última palavra não é técnica, mas administrativa, do MEC” protesta Rogério Cação) não são novos.
Mas, “este ano”, diz o vice-presidente da Fenacerci, “a situação é de ruptura”. Segundo afirma, “a gota de água" foi o Ministério da Educação e Ciência (MEC) "ter ignorado as recomendações que resultaram de uma avaliação externa promovida pelo próprio Governo sobre os CRI e todas as decisões tomadas na última reunião da comissão de que fazem parte, para além de representantes do ministério, os dirigentes da Fenacerci, a Federação Portuguesa de Autismo, a Federação Portuguesa da Paralisia Cerebral, a UNICRISANO e a Humanitas”.
“No início deste mês – demasiado tarde, de novo – soubemos o resultado das candidaturas e concluímos que a situação é inaceitável”, disse, frisando que há uma semana que aquelas organizações aguardam por um pedido de audiência ao MEC, para discutir o assunto.
“Ter um psicólogo para 78 alunos (de agrupamentos de escolas diferentes) ou um aluno com meia hora por semana de terapia da fala ou de fisioterapia é sério? Não é. Mas é o resultado da política absurda da página de Excel, em que de um lado se põe o número de crianças com necessidades de apoio especial (que tem vindo a crescer) e do outro o montante de verbas disponíveis, que não aumenta de forma proporcional”, disse nesta terça-feira Rogério Cação, em declarações ao PÚBLICO.
O facto de o MEC não ter em conta a necessidade dos chamados apoios indirectos, aos professores do ensino regular que lidam com estas crianças e às suas famílias e os tempos de deslocação dos técnicos entre escolas e agrupamentos de escolas são outras críticas das organizações, que nesta quarta-feira reúnem em Lisboa para decidir as medidas a tomar.
Em resposta a questões colocadas pelo PÚBLICO, o MEC sublinha que "os alunos com NEE não constituem um grupo homogéneo, não exigindo todos eles a mesma quantidade e o mesmo tipo de recursos humanos especializados" e refere que "a decisão sobre a frequência e a intensidade dos apoios educativos e terapêuticos tem em conta o caso concreto e é definido, nos termos da lei, no respectivo Programa Educativo Individual, elaborado pelos serviços especializados da escola com a participação dos pais ou encarregados de educação".
O número de crianças apoiadas pelos CRI subiu de 8940 em 2012/2013 para 16.876 no ano lectivo passado. O MEC nota que "preparou todos os procedimentos para garantir os apoios identificados para os alunos com NEE", mas não especifica qual o aumento do montante destinado ao financiamento. Neste aspecto, sublinha apenas "que ele contempla deslocações e que para este ano lectivo foi reforçado o valor para esse efeito".
O apoio mais especializado não é dado a todas as crianças com NEE que frequentam o ensino regular. Estas são muito mais: 78.763, segundo dados divulgados recentemente divulgados pela Direcção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência. Também neste caso tem havido protestos. O presidente da Associação Nacional de Docentes de Educação Especial, David Rodrigues, queixa-se de que o número de professores estabilizou nos 5760, apesar de o número de alunos com NEE ter aumentado 73,5% em cinco anos.
Na mesma linha, um estudo encomendado pelo Parlamento Europeu e realizado pelo Observatório da Deficiência e dos Direitos Humanos (ODDH) concluiu que Portugal tem feito progressos na protecção dos direitos das crianças com deficiência, mas que a implementação da legislação mantém-se problemática, principalmente na área da Educação, onde continuam a faltar os recursos adequados.
sexta-feira, 4 de setembro de 2015
sexta-feira, 7 de agosto de 2015
Articulação entre o Programa Educativo Individual e o Plano Individual de Intervenção Precoce
Informação proveniente da Direção-Geral da Educação sobre a articulação entre o Programa Educativo Individual e o Plano Individual de Intervenção Precoce
(Circular nº. S-DGE/2015/2555):
(Circular nº. S-DGE/2015/2555):
No sentido de clarificar a articulação entre o Programa Educativo Individual (PEI) e o Plano Individual de Intervenção Precoce (PIIP), a presente circular clarifica os procedimentos de articulação definidos nos Decretos-Leis n.º 3/2008, de 7 de janeiro e n.º 281/2009, de 6 de outubro.
1. O Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro, define os apoios especializados a prestar na educação pré-escolar e nos ensinos básico e secundário, nos setores público, particular e cooperativo.
2. Os apoios especializados são também prestados no âmbito da rede privada em jardins de infância de instituições particulares de solidariedade social, nos termos do n.º 6 do artigo 21.º da Lei de Bases do Sistema Educativo.
3. Por seu lado, o Decreto-Lei n.º 281/2009, de 6 de outubro, cria o Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância (SNIPI) desenvolvido através da atuação coordenada dos Ministérios da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, da Saúde e da Educação e Ciência, abrangendo crianças dos 0 aos 6 anos que se enquadrem nos critérios de elegibilidade definidos, independentemente do contexto educativo informal ou formal em que estão inseridas ou que frequentem.
4. No sentido de garantir a cobertura nacional da oferta de serviços de Intervenção Precoce na Infância (IPI) e no âmbito das competências definidas nos Decretos-Leis n.º 3/2008, de 7 de janeiro e n.º 281/2009, o Ministério da Educação e Ciência homologou uma rede de agrupamentos de escolas de referência para a IPI (http://www.dge.mec.pt/escolas-de-referencia-para-intervencao-precocena-infancia), a qual tem como objetivo assegurar, no âmbito do Ministério da Educação e Ciência, a prestação de serviços de IPI.
5. Para responder às necessidades educativas especiais de caráter permanente das crianças que frequentam a educação pré-escolar, o Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro, define medidas educativas que devem ser aplicadas, sempre que a criança necessita de um apoio especializado e/ou de condições ambientais especiais, tendo por base as orientações curriculares para a educação pré-escolar ou sempre que necessite de um desenho curricular distinto do referencial comum.
6. O PEI é o único documento legal que define e fundamenta, também na Educação Pré-escolar, os apoios especializados previstos no Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro, e que justifica a afetação de recursos humanos e materiais. A elaboração e a implementação do PEI inserem-se num processo dinâmico que deve assegurar a continuidade da intervenção, pelo que a articulação do PIIP e do PEI deve ter um caráter integrador.
7. As intervenções educativas previstas no PEI e no PIIP devem ser planeadas e mobilizadas pelas Equipas Locais de Intervenção (ELI) e jardins de infância, de forma a evitar a sobreposição de intervenções, cabendo ao educador titular do grupo de crianças coordenar o PEI com a implementação das medidas previstas no PIIP.
8. O PEI e o PIIP são complementares, no caso de crianças com apoio das ELI (IPI) que cumpram os critérios aprovados, devendo ser garantida a necessária coerência, articulação e comunicação entre os dois referenciais organizadores e estruturantes da aprendizagem e os respetivos intervenientes.
9. A implementação dos apoios especializados e das medidas educativas previstas no PEI e no PIIP exige a participação de todos os intervenientes pressupondo-se, assim, a realização periódica de encontros formais de planeamento, articulação, avaliação e monitorização.
10. A transição para a educação pré-escolar ou para o 1.º ciclo do ensino básico, prevista no Decreto-Lei n.º 281/2009, deve ser preparada e planeada atempadamente. Para o efeito, a ELI deverá auscultar a família sobre qual o Estabelecimento que esta pretende que o seu educando frequente e informar o órgão de gestão a que o mesmo pertencer, até ao mês de março, para a realização dos procedimentos relativos à transição.
11. A intervenção dos docentes dos agrupamentos de referência para a IPI que integram as ELI deve ser planeada atendendo às necessidades das crianças, aos recursos existentes e à necessidade de rentabilização dos mesmos.
12. A distribuição de serviço docente em IPI bem como a aprovação do plano de trabalho de cada um dos docentes, no quadro específico do trabalho nas ELI, incluindo eventuais deslocações e respetivos encargos financeiros, é da competência do diretor do agrupamento de referência para a IPI, nos termos da Circular n.º 5 DGIDC/DGRHE/2010.
13. Os docentes dos agrupamentos de referência para a IPI alocados às ELI, à semelhança dos restantes técnicos que integram as equipas, podem intervir no domicílio da criança que frequenta a educação pré-escolar, sempre que essa estratégia esteja definida no PIIP.
14. Compete à direção do agrupamento de escolas ou ao diretor pedagógico, no caso da rede privada, desencadear o processo de avaliação especializada das necessidades educativas especiais das crianças referenciadas pela IPI, conforme definido no artigo 6.º do DL n.º3/2008, de 7 de janeiro, e garantir a intervenção que venha a ser definida no respetivo PEI.
15. O educador de infância responsável pelo grupo em que se encontra uma criança acompanhada pelas ELI deve ter acesso ao PIIP, estando vinculado, tal como todos os profissionais, ao dever de sigilo dos dados e informações sobre a criança e respetiva família.
sexta-feira, 31 de julho de 2015
Declaração de Lisboa sobre Equidade Educativa, Julho de 2015
Nós, os delegados do 8º Congresso de Apoio Educacional Inclusivo, que teve lugar em Lisboa, de 26 a 29 de Julho de 2015, reafirmamos o nosso compromisso em trabalhar cooperativamente para a promoção de sistemas educacionais equitativos, em todo o mundo. Desta forma, apoiamos a declaração de Incheon “Rumo a uma educação de qualidade inclusiva e equitativa e à educação ao longo da vida para todos”, acordada no Fórum Mundial de Educação, em Maio de 2015, declaração esta que estabelece uma agenda política internacional para os próximos 15 anos.
Mais especificamente, comprometemo-nos a enfrentar todas as formas de exclusão e marginalização, disparidades e desigualdades no acesso, participação e resultados da aprendizagem. Desta forma, o nosso objetivo é assegurar que a agenda “Educação para Todos”, das Nações Unidas, seja efetivamente para todos, promovendo o desenvolvimento de uma educação inclusiva.
Acreditamos que os caminhos a percorrer em direção às escolas inclusivas podem ser justificados em diferentes níveis. Primeiro, existe uma justificação educacional: a ambição das escolas inclusivas de educar todas as crianças conjuntamente significa que estas escolas devem desenvolver formas de ensino que respondam às diferenças individuais e, assim, beneficiem todas as crianças, rejeitando a classificação dos alunos em “normais” e “especiais”. Em segundo, há uma justificação social: as escolas inclusivas são capazes de mudar atitudes face à diferença, ao educarem todas as crianças conjuntamente e, desta forma, constroem a base para uma sociedade acolhedora, participativa, justa e não-discriminatória. Em terceiro lugar, há uma justificação económica: é, evidentemente, menos dispendioso estabelecer e manter escolas que eduquem conjuntamente todas as crianças, em lugar de estabelecer um sistema complexo de diferentes tipos de escolas especializadas em diferentes grupos de crianças.
Todos estes aspetos implicam mudanças significativas nas atitudes e práticas a todos os níveis dos sistemas educativos. Consequentemente, o sucesso destas reformas dependerá de uma vontade coletiva para as fazer acontecer. Nós, delegados reunidos em Lisboa, apelamos a todos os responsáveis de políticas educacionais, que tomem medidas concretas, de forma a encorajar a participação e o sucesso na educação, a providenciar apoio inclusivo à aprendizagem, a respeitar e valorizar as diferenças e promover comunidades abertas, onde a aprendizagem com sucesso seja possível para todas as nossas crianças e jovens.
In ISEC2015
segunda-feira, 20 de julho de 2015
Congresso Internacional ISEC 2015
sexta-feira, 17 de julho de 2015
Almada inaugura banco solidário de material ortopédico
A partir de agora, as crianças com problemas neurológicos apoiadas pelo Hospital Garcia de Horta, Almada, têm acesso a um banco solidário onde podem levar de empréstimo material ortopético e outros equipamentos, como utensílios e brinquedos adaptados.
Ler mais aqui.
terça-feira, 14 de julho de 2015
2.ª edição já disponível!
A segunda edição da obra "Autismo e Atraso de Desenvolvimento - Um estudo de caso", revista e aumentada, já está disponível e pode ser adquirida na instituição que a editou - a Fundação A Lord - ou junto do autor Miguel Correia (amiguelcorreia@gmail.com).
O livro é, em grande medida, o resultado de um trabalho académico realizado no âmbito da pós-graduação em Educação Especial, da Escola Superior de Educação de Paula Frassinetti, onde o caso de estudo é o filho mais novo do autor, diagnosticado com perturbação do espectro de autismo.
Além do prefácio de Preciosa Fernandes (Professora Associada da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto) que já estava presente na 1.ª edição, a nova edição conta com um posfácio de David Rodrigues, professor universitário, presidente da Pró-inclusão - ANDEE, investigador e autor de múltiplas obras ligadas à educação, designadamente à educação especial.
“O livro de Miguel Correia, focado no autismo/Perturbações do Espetro do Autismo (PEA), fornece um conjunto de instrumentos teóricos que contribuem para uma maior compreensão e aprofundamento conceitual sobre aquela problemática. (...) Este é, claramente, um aspeto que valoriza esta obra. (…) Um outro aspeto a considerar decorre do facto de a investigação realizada se reportar a um estudo de caso. Os dados apresentados pelo autor permitem compreender, por um lado, que as respostas ao sujeito em estudo, a nível da terapia da fala, terapia ocupacional e psicoterapia são proporcionadas “fora da escola” pública, o que significa que esta não tem condições para a todos oferecer as mesmas oportunidades. Por outro, que a intervenção precoce, nesta e em todas as situações em que exista uma perturbação global do desenvolvimento, precisa de ser feita a tempo e a horas. Consciencializar o sistema político, as famílias, educadores/professores e a sociedade civil, em geral, para esta importância é, do meu ponto de vista, o maior contributo do estudo que nesta obra se dá conta.”
(In Prefácio)
Preciosa Fernandes. Docente da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto
-
“A procura destas possibilidades de participação e inclusão é uma tarefa em que exige
na linha da frente uma grande cumplicidade entre a família e a escola. Sabemos que
nem sempre esta relação é fácil: o amor é muitas vezes entendido como adversário da
educação, as oportunidades de brincar conflituam com as obrigações “dos programas”.
É sempre importante sublinhar que nem a família nem a escola são por si sós capazes
de levar a tarefa da educação de uma criança com autismo a bom porto. E aqui, tanto
a escola como a família, devem saber que o conhecimento - por muito que seja - se não
for partilhado torna-se num obstáculo, converte-se numa arma de arremesso entre
pessoas que acham que estão certas mas na verdade estão sós. Por isso, precisamos
tanto desta aliança entre a escola e a família, uma aliança entre pessoas que sabem
coisas diferentes que certamente têm formas singulares de atuar, mas que são capazes
de chegar a um acordo de respeito mútuo a favor dos interesses da criança.”
(In Posfácio)
David Rodrigues. Professor Universitário. Presidente da Pró-Inclusão – ANDEE.
sábado, 11 de julho de 2015
Transição para a vida pós-escolar: nova Portaria
Saiu ontem, a nova Portaria n.º 201-C/2015 que revoga a Portaria n.º 275-A/2012, de 11 de setembro que regula o ensino dos alunos NEE com Currículo Específico Individual (CEI) e Plano Individual de Transição (PIT), com 15 ou mais anos de idade, em processo de transição para a vida pós-escolar, ao abrigo das disposições conjugadas dos artigos 14.º e 21.º do Decreto-Lei n.º 3/2008 de 7 de janeiro.
No ponto 3 do artigo 3.º pode ler-se que o CEI engloba os seguintes conteúdos:
a) Componentes do currículo;
b) Objetivos para cada componente do currículo;
c) Plano de ensino, tanto nos momentos em que integram a turma como nos integram pequenos grupos;
d) Contexto natural de vida;
e) Suportes a mobilizar;
f) Plano de avaliação de aprendizagem.
As componentes do currículo são divididos em 2 partes: Formação académica e Atividades de Promoção de Capacitação.
A Formação Académica deve integrar conteúdos de Português, Matemática, Língua Estrangeira, Educação Física e Oferta de Escola.
As Atividades de Promoção de Capacitação devem integrar:
- Vida em casa;
- Vida na comunidade;
- Participação das atividades escolares;
- Emprego (atividades desenvolvidas em contextos laborais);
- Saúde e segurança;
- Atividades sociais; e
- Atividades de defesa de direitos.
No artigo 4.º são definidos os princípios orientadores do PIT: universalidade e da autodeterminação do direito à educação e, em termos pedagógicos, pelos princípios da inclusão, da individualização, da funcionalidade, da transitoriedade e da flexibilidade.
a) Componentes do currículo;
b) Objetivos para cada componente do currículo;
c) Plano de ensino, tanto nos momentos em que integram a turma como nos integram pequenos grupos;
d) Contexto natural de vida;
e) Suportes a mobilizar;
f) Plano de avaliação de aprendizagem.
As componentes do currículo são divididos em 2 partes: Formação académica e Atividades de Promoção de Capacitação.
A Formação Académica deve integrar conteúdos de Português, Matemática, Língua Estrangeira, Educação Física e Oferta de Escola.
As Atividades de Promoção de Capacitação devem integrar:
- Vida em casa;
- Vida na comunidade;
- Participação das atividades escolares;
- Emprego (atividades desenvolvidas em contextos laborais);
- Saúde e segurança;
- Atividades sociais; e
- Atividades de defesa de direitos.
No artigo 4.º são definidos os princípios orientadores do PIT: universalidade e da autodeterminação do direito à educação e, em termos pedagógicos, pelos princípios da inclusão, da individualização, da funcionalidade, da transitoriedade e da flexibilidade.
Subscrever:
Mensagens (Atom)